CEA - (Collie Eye Anomaly)
A saúde dos nossos animaizinhos de estimação é inestimável. Por isso, queremos sempre vê-los sem nenhum problema. Vamos conhecer hoje uma condição que pode ocorrer em Border Collie e que pode levar a cegueira. Vamos ver o que é o CEA e como evitá-la.
O que é?
A CEA, que é a abreviação em inglês para Collie Eye Anomaly ou Hipoplasia Coroidal, é uma doença genética de teor recessivo que afeta o desenvolvimento da Coroide, um tecido localizado abaixo dos olhos. Sua incidência pode gerar uma dificuldade em alimentar a retina com oxigênio por conta de poucos vasos sanguíneos. Isso pode levar a problemas na visão, causando perdas parciais ou totais.
Infelizmente, por ser uma doença genética, não é possível prevenir. Por isso, a melhor maneira de evitar a proliferação do problema é não cruzar animais afetados, ou com sinais da doença. Por isso, nossos cães sempre são testados, e o padreador e a matriz possuem uma página com um histórico de exames.
Esse controle diminui muito a incidência desse problema, mas caso isso não seja possível, é necessário sempre testar os filhotes, no período de 5 a 8 semanas, quando são formadas as pupilas e a condição é mais fácil de detectar.
Como ela funciona, sintomas e tratamento
Como a doença é genética, varia de acordo com os genes recebidos. Um cachorro pode ser portador, afetado ou normal. O normal apresenta os dois genes dominantes, que não carregam a doença. Um portador possui um gene dominante e um recessivo, o que significa que ele carrega a doença, mas não é afetado e não exibe nenhum sintoma. O problema é que ele pode transmitir o gene para um descendente. Já o doente, possui os dois genes recessivos e além de carregar a doença, com certeza vai transmitir o gene para um filhote e também sofre com seus sintomas.
Estes sintomas variam de acordo com cada animal. Existe também, uma variação na gravidade do problema, que pode ser mais suave ou mais grave. A mais leve, felizmente também mais comum, geralmente não causa perda de visão e não deteriora. Por outro lado, a mais grave, em casos raros pode levar a rasgos ou descolamentos da retina. Esse problema pode levar à perdas na visão.
Já o diagnóstico é um pouco difícil de obter, especialmente com um animal já mais velho. Em casos de sintomas de cegueira, o veterinário pode pedir um estudo do histórico para verificar a origem do problema. Além disso, ele pode pedir exames de sangue e raios-x para eliminar qualquer outra possibilidade.
Quanto ao tratamento, como dito acima, não há cura para uma condição genética. Podem ser feitas algumas cirurgias para amenizar as consequências mais graves.
A melhor maneira de evitar qualquer problema no filhote é com um controle rigoroso durante todo o processo. Por isso, nossos cães são sempre testados e possuem um histórico que deixe claro qualquer possível problema.
Nossa criação é feita de maneira inteligente, de modo que o risco de transmissão seja mínimo. Sendo assim, no momento de pegar um Border Collie, escolha o lugar certo que priorizem a saúde dos filhotes. Todos nossos cães tem uma página exclusiva no site e nelas constam os laudos dos exames de saúde.
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